Não se nasce mulher, torna-se mulher, a frase da filósofa Simone Beauvoir que tornou-se uma das máximas do crescente movimento feminino, nos expõe o cenário do modelamento que nos atinge antes mesmo do nascimento.
Discursos que expõe a falta de respeito com setores da comunidade está em voga, como se em apenas algumas décadas a mulheres não haviam saído de suas casas para alcançar a equidade de gênero. Mulher em casa, revolução se atrasa.
Em todos os países que estão elegendo seus alvos para essa enchente de falta de moralidade, abuso de poder e reformas feitas de forma a privilegiar os mesmos setores, enxergamos um contraponto de movimentos que ampliam suas vozes como está acontecendo na Argentina, Itália, Espanha e Brasil.
Mesmo não possuindo, em sua maioria, uma ponte de comunicação entre elas, todas compreendem as mudanças estruturais na sociedade que precisam ser feitas para solucionar a opressão de gênero. Mas não só isso.
Seu direcionamento é inaugurado como uma alternativa do feminismo liberal, utilizando-se do caráter anticapitalista que vai além de uma classe específica, que visa representar modelos de mulheres que superaram barreiras e desejam a igualdade formal no mundo do mercado, como as outras mulheres quem não foram privilegiadas a chegar ao patamar de questionar a igualdade formal e também a defesa dos direitos e das políticas de outros movimentos que lutam por um mundo melhor.
Ou seja, não há a separação de igualdade formal com todos os diálogos que a igualdade e a liberdade podem realizar, ele é aberto a toda melhoria em seu todo e na formação das pessoas.
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A l i n n e M a r t i n s
Bacharela em artes e design pela UFJF, mob.acadêmica em Design pela UFPR. Atualmente diretora de arte, jardineira e está na batalha pelo seu mestrado na área de arte, política e cultura latina.